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MMM Recife realiza Encontro de formação “Feminismo e Agroecologia”

No último sábado, dia 25 de maio, a MMM Recife e territórios da Palha do Arroz, Quinze de Novembro, Liberta Elas, Grupo Mulher Maravilha, Condor e AMPAC se reuniram para dialogar sobre temas importantes que nos fazem refletir sobre o mundo que queremos sobre a perspectiva da sustentabilidade e continuidade da vida.

Os temas foram: os malefícios dos sistemas agroalimentares, indústrias farmacêuticas e às transnacionais; a concentração e expropriação da terra , territórios tradicionais e energia; a relação da prática predatória da natureza e o uso excessivo de agrotóxicos, transgenia, e problemas ambientais de saúde.

As mulheres trocaram experiências e reflexões sobre a perda da biodiversidade; discutiram sobre falta de respeito quanto aos ciclos naturais da vida se referindo aos excessos de produtos químicos para aceleramento do crescimento dos seres vivos.

Também trocaram saberes sobre os prejuízos à saúde humana que a Industria alimentícia oferece quanto aos alimentos ultraprocessados (quanto a origem e forma de produção); falaram sobre as Industrias agroquímica e farmacêuticas; apropriação da agenda das lutas ambientais ‘capitalismo verde’, as privatizações; as mudanças climáticas; os desastres ambientais; o negacionismo; o racismo ambiental; a criminalização da luta por reforma agrária e o direito a terra.

Por fim trocaram sementes e trouxeram o papel importante da mulher no movimento com a agroecologia , e como esta é de fato uma crucial alternativa para superação dos problemas, já que proporciona soberania alimentar, poder de decisão sobre o que produzir e consumir além da liberdade quanto a dependência do consumo de alimentos do mercado.

Quanto aos bens comuns, na perspectiva de defesa da natureza, devem passar por ações de organização coletivas para proporcionar o bem viver na perspectiva de sustentabilidade da vida.

Mais um encontro fortalecedor que nos deixa ainda mais convencidas de que o papel das mulheres é fundamental na agroecologia e de que sem feminismo não há agroecologia. Respeito a terra !

Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres !

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